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DOENÇAS

Artrose dos joelhos | Gonartrose

A gonartrose, também conhecida como artrose do joelho, é uma condição degenerativa que afeta a articulação do joelho, caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem que reveste as extremidades ósseas. Este processo gera dor, rigidez, inchaço, estalos, crepitações e dificuldade de movimento.

O tratamento da gonartrose visa aliviar a dor, melhorar a função articular e retardar a progressão da doença. As opções de tratamento incluem medicamentos, fisioterapia, utilização de células tronco e, em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para realinhar a articulação, substituir a cartilagem danificada ou, em último caso, fazer a substituição da articulação por uma prótese total do joelho.

Artrose dos joelhos | Gonartrose

Condromalácia | Condropatia patelar

Condromalácia, ou condropatia patelar, refere-se ao amolecimento e desgaste da cartilagem localizada sob a rótula (patela), desencadeando dor no joelho. O termo condropatia patelar é mais abrangente, englobando diferentes estágios de lesão da cartilagem, enquanto a condromalácia patelar é o estágio inicial, caracterizado pelo amolecimento. 

É uma condição que afeta a cartilagem da patela, tornando-a mais macia e suscetível a lesões. Essa condição pode progredir para estágios mais avançados, como fissuras e até exposição do osso subcondral. Dentre os sintomas podemos citar: dor, estalos,  crepitações e inchaço. Os tratamentos variam conforme o quadro clínico, entre eles podem ser prescritos analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia para fortalecimento, perda de peso, uso de órtese, e em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia para reparar a cartilagem danificada. 

Condromalácia | Condropatia patelar

Edema ósseo

O edema ósseo, também conhecido como contusão óssea, é o acúmulo de fluido dentro do osso, afetando o tecido medular. É uma lesão menos grave que uma fratura, mas pode causar dor significativa e limitação de movimentos. 

Geralmente é causado por lesões traumáticas como fraturas, entorses ou contusões, também pode ocorrer devido a doenças degenerativas como a osteoartrite. É uma causa de dor muito comum em corredores, principalmente pela sobrecarga mecânica.

O tratamento para edema ósseo geralmente envolve medidas conservadoras como repouso, gelo, medicamentos para dor e fisioterapia. Em casos mais graves ou persistentes, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados. 

Edema ósseo

Fratura da tíbia

A fratura da tíbia e do platô tibial é uma quebra do osso localizado entre o joelho e o tornozelo. Geralmente, resulta de traumas de alta energia, como acidentes de carro, quedas ou atividades esportivas. Os sintomas incluem dor intensa, inchaço, incapacidade para caminhar e, em alguns casos, deformidade visível. Na maioria dos casos de fraturas deslocadas, instáveis ou com lesão de partes moles, o procedimento pode envolver cirurgia para a fixação da fratura com placas, parafusos ou hastes intramedulares. 

Fratura da tíbia

Fratura de patela

A fratura de patela geralmente envolve uma ruptura no osso da patela, também conhecido como rótula, que está localizado na frente do joelho. Essa fratura pode ocorrer devido a um impacto direto no joelho ou devido a uma contração muscular muito forte, durante uma queda ou atividade esportiva.

Os sintomas incluem dor intensa, inchaço, incapacidade de esticar o joelho, hematoma ou sangramento na região e a sensação de estalo ou crepitação ao movimentar o joelho. O tratamento inclui imobilização com gesso ou órtese, ou cirurgia, para fraturas deslocadas ou complexas, com o objetivo de realinhar e fixar os fragmentos ósseos.

Fratura de patela

Fratura do fêmur

A fratura do fêmur envolve uma lesão ou quebra do osso da coxa, o maior osso do corpo humano. É uma lesão grave que pode causar dor intensa na coxa e quadril, incapacidade de suportar peso ou movimentar a perna, e encurtamento da perna e rotação externa.
O tratamento geralmente requer cirurgia para realinhar o fêmur com placa, parafuso ou haste, seguido de fisioterapia para recuperar a força, mobilidade e função da perna.

Fratura do fêmur

Fratura por estresse

Uma fratura por estresse é uma fissura ou contusão óssea causada por estresse repetitivo, geralmente devido a atividades físicas como corrida ou esportes com impacto, ou movimentos repetitivos no trabalho. A causa mais comum é a sobrecarga repetitiva do osso, muitas vezes em atletas ou indivíduos que aumentam a intensidade ou volume de seus treinos.
As fraturas por estresse são pequenas e incompletas, a dor geralmente se desenvolve gradualmente e piora com a atividade, melhorando com o repouso. O tratamento inclui repouso da área afetada, em alguns casos pode ser necessária a imobilização com órtese ou bota de imobilização. O retorno ao exercício ou atividade deve ser gradual e acompanhado por um profissional de saúde para evitar recidiva, ou seja, o retorno da fratura após um período de remissão.

Fratura por estresse

Lesão dos ligamentos colaterais

Lesão dos ligamentos colaterais referem-se a danos nos ligamentos que estabilizam o joelho, localizados na parte interna (colateral medial) ou externa (colateral lateral) da articulação. Essas lesões podem variar em gravidade, desde pequenas distensões até rupturas completas, e são frequentemente causadas por traumas ou movimentos bruscos. 

O tratamento inicial geralmente envolve repouso, gelo, compressão e elevação. A fisioterapia é fundamental para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a estabilidade e restaurar a amplitude de movimento. A cirurgia pode ser necessária em casos de lesões graves, instabilidade persistente ou lesões combinadas com outros ligamentos. 

Lesão dos ligamentos colaterais

Lesão dos meniscos

Os meniscos atuam como amortecedores e estabilizadores do joelho, distribuindo o peso e absorvendo o impacto entre o fêmur e a tíbia. Uma lesão dos meniscos pode causar dor, inchaço e sensação de travamento. Podem ocorrer por traumas agudos, como torções ou por desgaste gradual (degeneração).

O tratamento inclui repouso, gelo, compressão e elevação, fisioterapia para fortalecer os músculos do joelho. Medicamentos serão indicados para reduzir a dor e o inchaço. Em casos de lesões mais graves e persistência dos sintomas com o tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia por artroscopia para reparo ou remoção da parte danificada do menisco.

Lesão dos meniscos

Lesão do corredor

O atleta que opta pela corrida pode sofrer alguns tipos de lesões bastante comuns devido à natureza repetitiva e de alto impacto da corrida. Algumas das lesões incluem: fratura por estresse, tendinite patelar (joelho do saltador), lesão do menisco entre outros. Essas lesões podem ser causadas por diversos fatores, como sobrecarga, treinamento inadequado, má postura, falta de aquecimento e alongamento. 

Os sintomas se apresentam como inflamação do tecido, inflamação do tendão, dor na lateral do joelho, dor na parte frontal da tíbia e pequenas fissuras por estresse. O tratamento para lesões de corrida pode variar dependendo da gravidade da lesão, mas pode incluir repouso, gelo, compressão com bandagem, elevação da área, medicamentos, fisioterapia e até intervenção cirúrgica dependendo da lesão.

Lesão do corredor

Luxação da patela

A luxação da patela, também conhecida como luxação da rótula, ocorre quando a patela, osso localizado na frente do joelho, se desloca de sua posição normal, saindo do sulco femoral. Este deslocamento pode ser causado por traumas, como quedas ou torções, frouxidão ligamentar, movimentos bruscos, como saltos e aterrissagens, especialmente em pessoas com predisposição anatômica.

Dor intensa, inchaço, incapacidade de esticar ou dobrar o joelho, e deslocamento visível são os principais sintomas.

Em alguns casos, a patela pode voltar ao lugar sozinha, mas em outros, a colocação da patela no lugar deve ser feita por um especialista em cirurgia do joelho. Pode requerer imobilização com tala ou órtese e fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a amplitude de movimento e evitar novas luxações. Em casos de luxações recorrentes ou lesões mais graves (como lesões na cartilagem), a cirurgia pode ser necessária. 

Luxação da patela

Ruptura do ligamento cruzado anterior

A ruptura do ligamento cruzado anterior é uma lesão frequentemente causada por traumas torcionais no joelho, especialmente durante a prática de esportes, no Brasil principalmente o futebol. A lesão pode ser parcial ou completa, com sintomas que incluem dor, inchaço, instabilidade e dificuldade para movimentar o joelho.

O tratamento da ruptura do ligamento cruzado anterior pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo de diversos fatores, como: 1) Nível de atividade do paciente: atletas e pessoas com alta demanda física podem necessitar de cirurgia para garantir a estabilidade do joelho; 2) Gravidade da lesão: lesões parciais podem ser tratadas com fisioterapia, enquanto rupturas completas podem necessitar de cirurgia; 3) Preferência do paciente: alguns pacientes podem preferir o tratamento cirúrgico para acelerar a recuperação e retornar às atividades físicas com menos preocupação.

Ruptura do ligamento cruzado anterior

Síndrome da banda iliotibial

A síndrome da banda iliotibial, é uma lesão comum em corredores e ciclistas, caracterizada por dor na parte lateral do joelho. Resulta de um desbalanço muscular do membro inferior associado ao atrito repetitivo da banda iliotibial – um tecido fibroso que corre pela lateral da coxa, sobre o epicôndilo lateral do fêmur, especialmente durante a flexão e extensão do joelho.

Causa dor e sensação de queimação na parte lateral do joelho, sensibilidade ao toque, inchaço na região, e nítida sensação de estalido ou clique no joelho. O tratamento geralmente envolve abordagens conservadoras, como repouso, gelo, medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. Em casos mais persistentes, pode-se considerar infiltrações com corticosteroides ou, em casos raros e refratários, cirurgia. 

Síndrome da banda iliotibial
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Dr. Eduardo Krieger Ortopedista e Traumatologista | Cirurgia do Joelho CRM 35993 RQE 29247

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